quarta-feira, 12 de junho de 2013

           A Educação, do ponto de vista social, é a interferência que a sociedade, com o objetivo de se manter e se reproduzir, exerce no desenvolvimento dos indivíduos e dos grupos por meio de um conjunto de estruturas, influências, processos, ações. Por exemplo, estamos hoje muito preocupados com a Educação Digital porque vivemos numa sociedade informatizada. Independentemente das divergentes opiniões a respeito, se os membros dessa sociedade não se adaptarem a ela, correrão o risco de ficar à margem da história.
Pedagogia - Unirio - Cederj Aula 01 p.10




quarta-feira, 5 de junho de 2013




           A SUBSTITUIÇÃO DA LETRA CURSIVA PARA O USO DA BASTÃO,                     ESPECIALMENTE COM O USO DO COMPUTADOR


         Através da Pedagogia da Autonomia, entende-se que o sujeito adquire o poder de decidir, a forma de sua escrita, por crescer observando os desenhos da impressão (criada por Gutemberg). Por causa da evolução na escrita, o homem passou a ter vários modelos de letras para explorar, na elaboração de seus textos. Percebe-se desde então, que a cada dia vem se desenvolvendo a forma na escrita dentro da comunicabilidade entre o Homem e a Alfabetização. Ele tem se estabelecido criando sinais, símbolos e maneiras de se comunicar, para registrar sua existência desde os primórdios.
          Muitas vezes, o Homem se prende a um ângulo e deixa de explorar todas as ferramentas que existem para se alfabetizar uma criança, prejudicando o aprimoramento dos seus neurônios, cujo desenvolvimento está intrinsecamente ligado ao exercício, que vem sendo denominado de "exercício mental". Por causa disso, gera-se na clientela atual o sedentarismo cultural, transformando-os em analfabetos funcionais.
         Mas, o mundo não para, já dizia Cazuza em sua música, quando descrevia bem sobre o "tempo", em que relatava uma crítica à forma brasileira de se desenvolver culturalmente. E hoje é o que exatamente se vivencia. Como a formação da máquina social está possuída de várias engrenagens e todas se fazem necessárias, esbarra-se no ponto cruel do analfabetismo funcional cuja força se aplica ao impedimento da inclusão digital e social.
         Agora, é preciso mover o olhar para a letra bastão desfazendo os preconceitos que permeiam o tipo de letra na elaboração de uma escrita, conforme a orientação da educadora Francisca Paula Toledo Monteiro e direcionar as crianças numa alfabetização de acordo com a realidade de vida delas, cujo precursor deste intento foi o renomado Paulo Freire.
          E se incluir a forma ambiental no ensino que já descrevia Freinet, as crianças além de desenvolverem a alfabetização gradativamente, estarão aptas ao domínio de seu próprio ambiente, obtendo segurança em suas atitudes para a vida toda.






http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2013/05/29/alfabetizacao-letra-bastao-tende-substituir-letra-de-mao

sábado, 1 de junho de 2013

::::O ATO DE ESCREVER A MÃO É UM EXERCÍCIO PARA O CÉREBRO
Via Blog Neurociências Em Benefício da Educação
Por Ana Lúcia Hennemann - out/2012

A tecnologia está cada vez mais presente em nosso cotidiano. A maioria de nossos textos são produzidos via teclado, isso é bom ou é ruim? No Brasil já existem escolas que disponibilizam laptops aos alunos; mas, de acordo com a neurocientista Karin Harman...

Na metade do ano de 2011 alguns jornais anunciavam o fim da escrita cursiva na maioria das escolas dos EUA. Entretanto no início deste ano (2012) a neurocientista Karin James Harman(foto) apresentou um projeto no sentido de conscientização de qual o papel da escrita no processo de aprendizagem.
Apesar de grande debate, Harman testemunhou a favor da inclusão da escrita cursiva nos currículos de todas as escolas públicas. Para a realização da pesquisa, as crianças escreviam cartas à mão e depois submetiam-se a uma ressonância magnética. Nestas, a atividade neural no cérebro mostrava-se mais avançada do que aquelas que digitavam no teclado. “A caligrafia envolve circuitos cerebrais diferentes do que a digitação. O contato de direção, e a pressão da caneta ou lápis envia uma mensagem para o cérebro. E o processo repetitivo da caligrafia "integra vias motoras no cérebro", disse ela.
Também, em pesquisa feita com universitários, comprovou-se que aqueles que escreviam suas anotações a mão, lembravam-se com mais facilidade do conteúdo do que os que faziam o registro em materiais tecnológicos.
Segundo a neurocientista o ato de digitar não tem o mesmo efeito que o ato da escrita. Pois conforme suas pesquisas: - a caligrafia pode mudar a forma como as crianças aprendem e desenvolvem seus cérebros. Sendo que as crianças pesquisadas conseguiram elaborar frases mais completas e criativas utilizando-se da escrita, do que as que utilizaram o teclado.
No entanto, os cientistas ainda não determinaram os benefícios do ensino ou não da letra cursiva, pois o que ficou comprovado é a questão da escrita no papel ao invés da escrita digitalizada. A escrita é um fator importante na promoção do desenvolvimento do cérebro e cognição, em aperfeiçoar as habilidades motoras finas, e em gerar, desenvolver e expressar ideias mais rapidamente.
Para aqueles que acham que ter letra legível é apenas uma questão de treino de caligrafia, enganam-se. Pois se faz necessário todo um trabalho de psicomotricidade começando pela motricidade ampla (“do corpo para o braço”) até chegar à motricidade fina (“do braço para o movimento dos dedos”)
Seguem então, algumas sugestões...
 — com Gisele AlvesKelly Silva e Lauro Hennemann.